Foto reprodução
Acidente de carro. Amputação do braço esquerdo. Nada disso foi capaz de afastar o mestre Adilson Higa, de Campo Grande, do Jiu-Jitsu. Da dificuldade, o faixa-preta tirou a força para desenvolver novas técnicas e se adaptar às mudanças que o destino lhe impôs.
“A necessidade me fez desenvolver algumas posições, como uma em que eu puxo o adversário para baixo para fazê-lo andar. Quando ele anda, eu já entro com a posição clássica de guarda De La Riva”, afirmou, em entrevista ao Globo Esporte.
Como o Jiu-Jitsu não possui categoria para deficientes físicos, Adilson precisou se reinventar. E conseguiu. Após o acidente, que o deixou quase um mês em coma, ele conquistou um troféu, medalhas e o terceiro lugar no Pan-Americano, disputado em Brasília, em 2010.
“A gente só consegue fazer as coisas bem feitas quando se está feliz, e eu estou feliz com essa nova fase. O trabalho está sendo bem feito, bem direcionado e bem supervisionado”, explicou Adilson, que luta no Campeonato Brasileiro, neste fim de semana, no Rio de Janeiro.
“Provei tudo que tinha que provar. O mais importante é chegar lá e pisar no tatame. Essa vai ser minha vitória”.
Confira abaixo a matéria com o lutador, exemplo de superação e de vida:
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