terça-feira, 21 de junho de 2011

MATÉRIA REVISTA TATAME 15 DE MAIO DE 2011

Mesmo amputado, mestre segue no Jiu-Jitsudomingo, 15 de maio de 2011 - 13:20:01
Foto reprodução

Acidente de carro. Amputação do braço esquerdo. Nada disso foi capaz de afastar o mestre Adilson Higa, de Campo Grande, do Jiu-Jitsu. Da dificuldade, o faixa-preta tirou a força para desenvolver novas técnicas e se adaptar às mudanças que o destino lhe impôs.

“A necessidade me fez desenvolver algumas posições, como uma em que eu puxo o adversário para baixo para fazê-lo andar. Quando ele anda, eu já entro com a posição clássica de guarda De La Riva”, afirmou, em entrevista ao Globo Esporte.

Como o Jiu-Jitsu não possui categoria para deficientes físicos, Adilson precisou se reinventar. E conseguiu. Após o acidente, que o deixou quase um mês em coma, ele conquistou um troféu, medalhas e o terceiro lugar no Pan-Americano, disputado em Brasília, em 2010.

“A gente só consegue fazer as coisas bem feitas quando se está feliz, e eu estou feliz com essa nova fase. O trabalho está sendo bem feito, bem direcionado e bem supervisionado”, explicou Adilson, que luta no Campeonato Brasileiro, neste fim de semana, no Rio de Janeiro.
“Provei tudo que tinha que provar. O mais importante é chegar lá e pisar no tatame. Essa vai ser minha vitória”.

Confira abaixo a matéria com o lutador, exemplo de superação e de vida:





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MATERIA REVISTA GRACIE MAGAZINE DE 10 DE MAIO DE 2011


Higa com o mestre De La Riva. Foto: Acervo Pessoal.























O faixa-preta Adilson Higa, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, sofreu um acidente sério há dois anos, 
quando ficou em coma e perdeu o braço. Mas a amputação não tirou sua vontade de lutar Jiu-Jitsu.
Personagem de reportagem no Globo Esporte local, o professor contou que a grande dificuldade no início era 

fazer as pegadas.
“A necessidade me fez desenvolver algumas posições, como uma em que eu puxo o adversário para baixo para

 fazer ele andar. Quando ele anda, eu já entrou com a posição clássica de guarda De La Riva”, explicou o 

professor à Globo.
O esforço deu certo. Higa conquistou várias medalhas e um troféu depois do acidente, que o deixou cerca de 

um mês em coma.
“A gente só consegue fazer as coisas bem feitas quando se está feliz, e eu estou feliz com essa nova fase. 

O trabalho está sendo bem feito, bem direcionado e bem supervisionado”.
O próximo desafio do mestre é o Campeonato Brasileiro, que acontece no Rio de Janeiro, neste fim de semana. 

Higa diz que não vai competir na obrigação, mas encara como um desafio pessoal.
“Provei tudo que tinha que provar. O mais importante é chegar lá e pisar no tatame. Essa vai ser minha vitória”,

 diz ele, exemplo de superação e motivação para seus alunos. Confira abaixo um de seus treinos, e apareça no 

Tijuca para aplaudi-lo, no fim de semana.

Personalidade: Adílson Higa - Esporte Ágil

Pedro Nogueira/Da RedaçãoTerça-feira, dia 21 de Junho de 2011 às 13:32

Personalidade: Adílson Higa

Foto: Divulgação
Higa no pódio comemora o vice-campeonato sul-americano na Bahia.
Ele não é só atleta e professor. É o exemplo vivo de persistência e determinação. Adílson Higa, 39 anos, quase perdeu a vida no fim de 2009 em um acidente de moto. Ficou em coma por meses e teve o braço esquerdo amputado. Muitos desistiriam do esporte aqui. Mas não Higa.  O atleta , que treina desde 1991 e dá aulas desde 1998, não quis parar no esporte.
O lutador se adaptou e em abril de 2010 voltou a vestir o quimono, a dar aulas e a competir. “Eu creio que sou um exemplo para muita gente. Muitas pessoas me param e perguntam, ou porque conhecem alguém ou têm algum parente que sofreu acidente de moto. Elas ficam mais surpresas quando falo que ainda luto jiu-jitsu em alto nível, sem ser paraolímpico”, frisa.
Com cara e coragem, Dill, como é apelidado por amigos e conhecidos, desde sua recuperação participou de 11 campeonatos. Quase todos pagando as despesas do próprio bolso, sem apoio ou patrocínio. Dos 11 campeonatos, subiu ao pódio em todos, conquistando 5 ouros, 2 pratas e 4 bronzes. Recentemente foi bronze no Brasileiro de Jiu-Jitsu no Rio de Janeiro e prata no Sul-americano de Jiu-Jitsu em Salvador.
Higa credita seu sucesso na vontade de lutar, adaptação, treino, insistência, determinação força de vontade e auto conhecimento. Ao ser perguntado se tem algum sonho na carreira, conquistar algum campeonato, ele responde:
“Hoje para mim vencer não importa, é só uma convenção, medalha passa. O que importa é continuar evoluindo, ganhar ou perder faz parte da luta. Perder traz humildade e autoconhecimento para melhorar. Fico feliz de estar lutando bem e ser competitivo".

Adílson Higa é vice-campeão sul-americano de Jiu-Jitsu em Salvador

Pedro Nogueira/Da RedaçãoTerça-feira, dia 21 de Junho de 2011 às 13:00

Adílson Higa é vice-campeão sul-americano de Jiu-Jitsu em Salvador

Foto: Divulgação
Adílson de quimono azul, comemora a segunda posição no pódio.
Campo Grande (MS) - Em recuperação invejável e impressionante, o sul-mato-grossense Adílson Higa, professor e lutador de Jiu-Jitsu conquistou mais uma medalha neste final de semana.
Higa foi à Salvador por conta própria competir o Sul-Americano de Jiu-Jitsu Esportivo e conquistou medalha de prata na categoria sênior pesadíssimo, garantindo vaga no Mundial em São Paulo em julho. Adílson perdeu a final para Cláudio Félix da equipe Lótus clube, de Brasília, que era 30 kg mais pesado. Higa era o mais leve de todos que competiram em sua categoria, pesando 105 kg.
Mesmo classificado, Higa não competirá o Mundial.
“De 21 a 24 de julho disputarei o International Masters & Sêniors de Jiu-Jitsu no Rio de Janeiro. O Mundial em São Paulo acontece de 14 a 17 de julho. Não tenho condições financeiras, ou luto um ou luto outro. Optei pelo International que é um torneio que ainda não venci”, explicou o lutador.
O sul-mato-grossense serve de exemplo. Em setembro de 2009, sofreu um acidente automobilístico que quase colocou um ponto final em sua carreira. Após passar mais de duas semanas em coma, teve que amputar seu braço esquerdo. Nada disso o impediu de vestir novamente o quimono e voltar a dar aulas e vencer, vencer, vencer. Adílson voltou a competir em abril de 2010. De lá para cá, em 14 meses, competiu em 11 torneios, subindo no pódio em todos eles.

Herculano Borges congratula Adilson Higa


O vereador Herculano Borges (PSC), encaminhou Moção de Congratulação ao Professor Adílson Higa, pela superação e força de vontade.  
  
Adílson tem 38 anos, e pode ser considerado um exemplo a ser seguido. Em setembro de 2009, se preparava para disputar o Campeonato Pan-Americano de Jiu-Jitsu em Salvador (BA), estava em um ritmo forte de treinamento. Voltando do trabalho, um caminhão atravessou a preferencial e o atropelou, onde perdeu o braço esquerdo.
 
A luta lhe deu força para continuar a viver. Ficou 26 dias em coma e outros 30 no hospital. A única coisa que passava na cabeça de Adílson era levar a vida o mais normal possível. Quando saiu do hospital, um mês depois já estava colocando o quimono, para ver como era a reação.  Foi graças ao esporte que sua vida tomou um curso normal.
Mudou tudo. A maneira de viver, pensar e agir. Uma das coisas que mudou foi a vontade de testar novamente os limites nessa condição.

Assessoria de Imprensa 
Vereador Herculano Borges